RESPONSABILIDADE HARMÓNICA E DEVER

Liberdade e dever na oficina onze, o Grêmio, é essencialmente dar vazão àquilo que é a individualidade de cada um a capacidade que temos de construir a nossa própria Visão de vida e de mundo sem receio de sermos exatamente aquilo que nascemos para ser.

É não ter baias nem limites não nos conter naquilo que é a nossa capacidade de olhar o mundo e o outro e a partir dele trazer ao mundo novas ideias princípios e valores que possam dar origem a novas leis, novos caráteres e princípios que mudarão de forma autêntica e sincera a nossa mentalidade enquanto sociedade coletiva, enquanto mundo.

Implica mudar padrões ancestrais a partir do conhecimento da própria programação Neurolinguística que fomos sofrendo fruto daquilo que é a constelação familiar na qual nos inserimos, e que nos marquem quanto valores internos e externos que informam a nossa própria sociedade.

É ter, no entanto, consciência que existem urgências do tempo presente que nos obrigam a mudar e que nos obrigam a definir novas formas e métodos de estar e de nos relacionarmos com o outro com a globalidade e com tudo aquilo que são os desafios que os novos tempos trazem nomeadamente as questões ecológicas tecnológicas e transformação da sociedade.

Num sentido urgente de transmutação das nossas próprias vivências, para adaptar aquilo que é uma nova realidade do mundo e de tudo aquilo que nos cerca através de um novo olhar que tem de ser cada vez mais profundo não só para dentro, mas também para fora para aquilo que nos assalta a cada instante relativamente aos perigos e dificuldades que vemos os outros os nossos irmãos sofrerem permanentemente.

É perceber que não estamos isolados no mundo e que mesmo que tenhamos o suficiente para viver de forma saudável existem outros neste mundo que estão em situação completamente desesperada incapazes de resolver as suas próprias insuficiências e dificuldades e levar luz e conhecimento onde existe ignorância e ter a capacidade de perceber que só quando somos profundamente fraternos não outro como nosso semelhante.

Podemos verdadeiramente alterar aquilo que é a natureza humana e chegar a uma nova versão daquilo que deve ser a sociedade com novos valores novas leis e novos conhecimentos que transformem este grémio no novo Parlamento aquele que traga a verdadeira lei e o verdadeiro sentido da realidade no qual também está a nossa profunda humanidade.