top of page

LIBERDADE LABORAL E DEVER



Quando pensamos na liberdade e dever da oficina seis, a clínica, pensamos no dever dos deveres naquilo que é o trabalho contínuo e permanente formiguinha em prol do coletivo e é verdadeiramente quando fazemos este trabalho e estamos ali para servir mais do que para nos servirmos verdadeiramente descobrimos aquilo que é um dever que esconde dentro dele uma liberdade que é a maior de todas a de sabermos que estamos a cumprir uma missão para além de nós mesmos que estamos para o outro e ao serviço do outro.


É sobretudo quando nos descobrimos nessa missão de servir que começamos a encontrar dentro de nós os mecanismos e as capacidades para chegarmos ao outro de uma forma eficaz de uma forma que verdadeiramente lhe faça sentido e também nos completa nós mesmos e quando fazemos esse esforço quando nos aproximamos sermos cada vez melhores verdadeiramente começamos a perceber que a realidade da vida e do mundo é tão mais complexa que nós mesmos e quem nos pequenos pormenores e em perceber como é que eles se relacionam e acabam por formar toda a cadeia de complexidade que é a vida que começa a fazer sentido o nosso dever e que ele não é pequenino mas apenas preciso essencial naquilo que é necessário ser feito no papel que temos que desempenhar seja no bastidor seja no palco ou seja em colocá-lo da vida de ambos que o fazer.


A questão da dimensão perde toda a sua relevância não é importante para alguém que trabalha numa clínica ser notado ou ser importante ou ser referenciado é assim essencial que o seu trabalho faça a diferença salva-vidas sirva também para que que possamos através do tratamento do outro olhar para dentro olhar para nós para a nossa saúde física e mental e a partir daí começarmos a construir aquilo que é uma vida de alta qualidade de grande significado para nós e para os outros para aqueles que estão à nossa volta e que de alguma forma dependem de nós e que poderão beneficiar-se também daquilo que é a elevação de padrões de vida e de mundo porque a partir do momento em que percebemos que não estamos isolados e que aquilo que fazemos impacta a todos nós podemos finalmente entender que a vida não é feita para ser vivida é feita para ser servida.


É no serviço que encontramos todo o nosso significado e é na escolha do serviço e da missão que cada um tem que verdadeiramente encontramos aquilo que é a nossa missão a nossa obrigação em relação aos outros só quando percebemos a vida a partir desta própria forma de ser e estar entendemos que é uma liberdade e um dever que se encerra um no outro e que um não é possível sem que o outro esteja claramente estabelecido.


Dever não é sofrimento mas é controlo da dor é saber que a dor é aquilo que nos permite a transformação e quer quando trabalhamos no limite da dor seja física seja mental que verdadeiramente libertamos a nossa própria capacidade de serviço porque quando servimos teremos que necessariamente ser criativos, comunicar a partir da identidade e sentir o outro a partir do seu próprio mundo com a responsabilidade de construir uma realidade de relações novas quer no plano individual relacional ou social.

Comments


  • Youtube
  • Instagram
  • Facebook
  • LinkedIn
  • TikTok
  • Twitter
  • Youtube

©2023 por Duncan Holdbridge - Pedro Roque     Powered and secure byWix

bottom of page