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FREEDOM OF IDENTITY AND DUTY



Quando pensamos em liberdade na oficina sete, a empresa, pensamos essencialmente na força que temos que ter para ir ao encontro do outro para perceber aquilo que é a sua virtualidade e a sua capacidade de transformação interna é aqui que reside a sua maior liberdade mas também a sua maior obrigação ou dever.


Não podemos ser nós libertar a nossa identidade sem de alguma forma espelhar o outro ouvi-lo de uma forma empática e perceber verdadeiramente aquilo que ele nos quer trazer pois apenas na comunicação do momento podemos encontrar aquilo que equilibra a nossa própria identidade e personalidade com aquilo que o outro e com aquilo que ele traz ao mundo e com aquilo que é a diferença que faz em cada momento na nossa vida e na vida dele apenas quando percebemos que somos seres em relação e que não há dúvida alguma que não podemos ser sem de alguma forma também trazer o que é do outro para dentro de nós que começamos a perceber a nossa verdadeira identidade.


Por paradoxal que pareça é apenas a partir do momento em que começamos a olhar o outro pelo aquilo que ele é e pelas coisas que nos pode trazer de diferente que verdadeiramente conhecemos a nossa própria essência e afirmamos aquilo que não somos e começamos a perceber que existe uma barreira clara que forma a nossa própria identidade e que é a partir dela que construímos a transformação do mundo a partir daquilo que é a nossa própria identidade conseguimos aceitar melhor a identidade do outro porque já estamos não numa relação de conflito ou de guerra mas sim de respeito mútuo pela diferença de identidade pois a riqueza que encontramos no mundo parte exatamente dessa capacidade de valorizar a nossa própria identidade e a do outro.


É nesse diálogo nessa capacidade de nos ouvirmos e não no confronto que verdadeiramente encontramos a nossa própria estética de vida e de mundo e é a partir desse momento que a diplomacia passa a fazer todo o sentido e que percebemos que a afirmação não tem que ser selvática pois somos seguros o suficientes de nós mesmos e da nossa identidade para poder perceber o outro e é nesse limite entre a afirmação daquilo que é a nossa própria identidade Imaculada o original que percebemos que também o outro tem uma voz e que as nossas vozes são melhores mais eficazes mais Fortes quando se juntam e permitem a construção de algo novo uma parceria uma empresa um negócio uma relação conjugal que a partir daí floresce e nos transforma enquanto seres humanos.


Existe por isso uma liberdade, mas também um dever de respeito pela identidade do outro se queremos construir nesta oficina nesta casa que afinal de contas é a base da construção humana.

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©2023 by Duncan Holdbridge - Pedro Roque     

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